Nesta foto podemos ver o antigo final da Rua João Alfredo, que foi demolido na década de 1970 para a construção da Av. Aureliano de Figueiredo Pinto (entre o n° 1 e 2).
O lado direito da rua foi demolido, mas o esquerdo permaneceu e hoje faz parte da Av. Aureliano de Figueiredo. Tem até um prédio ali que se chama Edifício João Alfredo. Resquícios daquela época.
Como mostra a foto, a João Alfredo fazia uma esquina com a Av. Venâncio Aires e, bem na frente desta esquina, começa a Av. Getúlio Vargas. Antes do Arroio Dilúvio ser canalizado (n°6), bem ali existia uma ponte, pois em seu percurso original o Arroio passava por ali, vindo da ponte da Azenha e fazendo algumas curvas, criando assim a região conhecida como Ilhota (5). Depois seguia paralelo à Rua João Alfredo até chegar na Ponte de Pedra e finalmente ao Guaíba.
Na época da foto, o riacho já havia sido canalizado, mas ainda podemos ver uma parte de seu leito original seco (linha tracejada).
Para colocar o Projeto Renascença em ação, os moradores da Ilhota foram retirados do local e levados para a Restinga. Sobre um trecho do antigo leito do Arroio Dilúvio, entre a Ilhota e a Praça Garibaldi, foi construído uma parte da Av. Érico Veríssimo.
Hoje em dia, no n° 5, está localizado o Ginásio Tesourinha.
Também é possível ver que nem só na João Alfredo foram demolidas casas para a abertura da Av. Aureliano de Figueiredo. Como ela segue até a Av. Praia de Belas praticamente em linha reta como extensão daquele trecho final da João Alfredo, acabou passando "por cima" de todas as casas que se existiam abaixo do n°7 e assim acabando com uma boa parte da Rua Miguel Teixeira, que também chegava até a Av. Praia de Belas.
Detalhe ampliado de foto de Léo Guerreiro e Pedro Flores.
Data: 1960.
Acervo do Museu de Porto Alegre Joaquim Felizardo 1559f.
Edição e cores: Martin Flores.
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